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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A origem do bullying


O bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores consequências, o jovem recorria a uma medida desesperada.
Embora a denominação seja recente, o fenômeno é mais antigo que a própria escola e se repete continuamente em todo o mundo. Não é restrito a uma instituição específica. Pode ocorrer em escolas de todo o tipo: primárias, secundárias, rurais, públicas ou privadas. Onde há uma criança ou um jovem sofrendo qualquer tipo de pressão psicológica, atitude agressiva intencional e repetida, sem motivação evidente, o fenômeno está presente e precisa ser tratado com a seriedade que merece.
O bullying pode parecer uma brincadeira de amigos pela sutileza com que é conduzido pelos agressores. O que o distingue das brincadeiras próprias do desenvolvimento infanto-juvenil e regras de boa convivência é a crueldade com que é exercido. As vítimas, em geral, são crianças e jovens que apresentam algumas diferenças em relação ao grupo ao qual estão inseridas. Por sua vulnerabilidade, passividade, falta de recursos ou habilidade para reagir, são os alvos mais visados.
Com o avanço tecnológico, outra forma de bullying cresce vertiginosamente. É o “bullying digital”. O agressor ultrapassa os muros da escola e invade a casa do agredido através da internet. Ferramentas como blogs, flogs, chats e e-mails tornam esse tipo de intimidação mais humilhante publicamente. Amplia o universo de gozações e fotos constrangedoras, que passam a circular em um público muito maior. Esse público, por sua vez, testemunha silenciosamente, pois mesmo afetado por esse clima de tensão, torna-se inseguro e amedrontado com o fato de poder se tornar a próxima vítima.







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